sábado, 4 de outubro de 2008

Conexão Direto da Fonte

A comemoração pela descoberta do pré-sal pode ser prematura. Pelo menos foi essa conclusão que o advogado Beno Suchudolski trouxe na mala, de NY, depois de participar da reunião do Clinton Institute for American Studies, que conta com 500 membros fixos. Entre eles, o brasileiro. "Ficou bem claro que todos têm, como horizonte, o fim do ciclo do petróleo", conta Beno. Shimon Perez, por exemplo, contou ali que, em três anos, Israel só terá carros elétricos. O mesmo vai acontecer na Dinamarca e na Islândia. E a GM assegurou que seu carro movido a eletricidade sai já no ano que vem. Mas, mais importante, foi o depoimento de John McCain, que apareceu de surpresa e foi logo provocando risadas ao dizer que o segurança só o deixou entrar depois que garantiu que era amigo de Clinton. O republicano anunciou que vai investir dinheiro "suficiente" para deixar os EUA energeticamente independente. Hoje, 70% do petróleo usado nos EUA é importado. E Barack Obama - por meio de conference-call - foi mais longe, quantificando: está disposto a gastar US$ 150 bilhões para tanto.

Pré-sal "baratinho"?
Aliás, o governo Lula sabe que o atual preço do petróleo não se sustenta. Estudo da Empresa de Pesquisa Energética prevê continuidade na baixa até 2015, estabilizando-se em US$ 70. (Sonia Racy)

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