
sábado, 3 de janeiro de 2009
EcoD: Geladeira

As lições da comunicação corporativa
Muitas empresas foram atropeladas pela crise, mas poucas souberam lidar bem com ela na área em que poderiam se diferenciar: a da comunicação, dizem os especialistas. "Nenhuma empresa foi a vencedora do ano do prêmio de comunicação corporativa", diz José Roberto Martins, sócio da consultoria GlobalBrands. "Só quando foram pegas de calças nas mãos é que vieram a público dizer o que acontecia. Mesmo assim, de forma primária. "Segundo Martins, a maioria das companhias adotou a estratégia do avestruz. "É uma postura péssima para todas, mas pior para as de capital aberto", diz ele. "Nessa hora, tinham de revelar conhecimento para divulgar as informações, só que nenhuma foi competente." Sadia e Aracruz, por exemplo, enfrentaram o mesmo problema. As duas tiveram perdas milionárias em 2008 com os derivativos cambiais, que são contratos financeiros de proteção contra oscilação da moeda. A postura de ambas foi oposta. A Sadia comunicou ao mercado o problema, quitou boa parte da dívida e deu diversas entrevistas à imprensa e aos analistas. A Aracruz, por outro lado, acreditou que o dólar voltaria a perder força e entrou num processo arrastado de negociação com os bancos, ainda não concluído. Recusou-se a dar entrevistas ou a atender pedidos de informações.Os investidores puniram as duas na mesma medida. As ações da Sadia caíram 60% desde o anúncio do prejuízo, enquanto as da Aracruz, que já tinham perdido 60% de seu valor, recuperaram-se nos últimos dias e fecharam a R$ 2,49 no dia 30, com redução de 49% sobre o valor de 3 de outubro. "A Aracruz preferiu o silêncio", diz Peter Ping Ho, analista da corretora Planner. "Cada vez que adia a conclusão das negociações e não explica claramente os motivos, a empresa continua prejudicando-se perante os investidores. "Mas a postura mais respeitosa com relação aos "stakeholders", como são chamadas as pessoas que se relacionam com as empresas, não teria de beneficiar a Sadia? Sim, dizem os especialistas, mas o retorno virá no longo prazo e o benefício se dará principalmente com relação à imagem. Já para recuperar a credibilidade financeira, será um exercício de anos."Nenhuma delas foi completamente transparente com relação aos problemas de hedge, derivativos, exportações e a sua situação financeira em geral", diz Martins. "A Petrobras, por exemplo, tomou milhões emprestados, mesmo quando o preço do petróleo ainda estava num patamar relativamente alto. Alguém sabe explicar por quê? Não. A Votorantim também vive numa zona cinzenta, ninguém sabe o tamanho do caixa que ela precisa."Para Martins, a empresa que se saiu melhor em termos de comunicação na crise foi a Vale. Mesmo tendo feito demissões, a empresa veio a público explicar os motivos para a decisão. "A Vale basicamente tem um líder", diz Martins, referindo-se ao presidente da mineradora, Roger Agnelli. "Ele circulou, se expôs, disse o que estava acontecendo e assegurou que tomaria conta da história. É isso que as empresas precisam: transparência e liderança." (Guilherme Barros da Folha)
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Não ao padrão, por Milena Regis
Por e-mail recebi este texto de Milena Regis que tem um studio de Pilates, em Salvador. Gostei tanto da mensagem que publico no meu blog ofecerendo aos leitores como reflexão neste dia 31 de final de 2008 quando normalmente fazemos o planejamento do ano novo! Vale a pena. A-MEI.

Filosofar com os amigos no final do ano!
Rogério e Raul
Educação foi o fator que mais influenciou. Na saúde, a expectativa de vida ao nascer aumentou; comparações são vistas com cautela
Analisando item por item o IDH brasileiro do relatório do ano passado (2007) e o do deste ano (2008), o fator que mais contribuiu para a melhora do índice foi a Educação. As duas taxas que entram na conta, no entanto, tiveram comportamentos distintos. A taxa de alfabetização de adultos passou de 88,6% para 89,6%. O avanço de um ponto percentual aconteceu em parte porque a taxa divulgada no ano passado estava defasada, mas também devido a uma real melhora, ainda que pequena. Já a taxa bruta de matrícula (que relaciona o total de matrículas nos ensinos fundamental, médio e superior com a população em idade Escolar) teve leve queda de 87,5% para 87,3%. Na saúde, medida pela expectativa de vida, a esperança de vida ao nascer foi de 71,7 anos para 72. No caso da renda, medida pelo PIB per capita em dólares PPC (sigla que indica que foi levado em conta o poder de compra da moeda em cada país), o aumento foi de 8.402 para 8.949. A comparação de um ano com o outro, no entanto, deve sempre ser feita com cautela por causa das constantes revisões da ONU. Neste ano, por exemplo, houve uma atualização da base de dados para cálculo do PIB per capita, o que fez com que alguns países tivessem mudanças bruscas muito mais por causa da nova metodologia. O Equador, por exemplo, subiu 17 posições do relatório do ano passado para o deste ano. Já a Argentina caiu oito posições. Em ambos os casos, a principal explicação foi a nova metodologia. No Brasil, a alteração foi menos sensível e o país ficou em situação estável. As revisões da ONU afetam também indicadores já divulgados em relatórios anteriores. (Folha de São Paulo)
A Crise e o Governo

À vista
Governo prepara lei que dará caráter institucional às transições de poder, não apenas no âmbito federal, mas também em Estados e municípios. (Migalhas)
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Ano Novo! por Benjamin Steinbruch

"Assim como Roosevelt em 1933, Barack Obama tem um amplo programa de reformas e de estímulo econômico".
FRANKLIN DELANO Roosevelt, já em cadeira de rodas por conta de uma poliomielite, tomou posse na Presidência dos Estados Unidos em 4 de março de 1933. Os norte-americanos enfrentavam a Grande Depressão e havia 15 milhões de trabalhadores no país. O novo presidente lançou, então, o "New Deal", uma série de medidas que transformaram a vida norte-americana. Criou a previdência social e o salário mínimo, estimulou a agricultura, estabeleceu controles sobre a atividade financeira e, principalmente, instituiu um amplo programa de investimentos em obras de infra-estrutura para gerar empregos e ativar o consumo. Roosevelt não conseguiu recuperar imediatamente a economia norte-americana, que estava destroçada pela crise de 1929, mas sua ação corajosa se mostrou eficiente nos anos seguintes e lhe deu prestígio para ser reeleito três vezes. Ao morrer no início de seu quarto mandato consecutivo, em 12 de abril de 1945, a economia estava em franca expansão e a América praticamente já comemorava a vitória na Segunda Guerra Mundial. Acredita-se que atual crise americana não é tão grave quanto a de 1933. Mas uma certa semelhança econômica e uma grata coincidência política lançam esperanças nesta virada de ano. Como Roosevelt, o novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tomará posse em 20 de janeiro próximo, tem um amplo programa de reformas e de estímulo econômico.Obama vai lançar, segundo informações disponíveis, um extenso plano de recuperação da infra-estrutura norte-americana. Por mais incrível que possa parecer aos não-americanos, as estradas dos Estados Unidos estão obsoletas e a pavimentação de mais de 260 mil quilômetros é considerada inaceitável para o padrão do país. Metade das pontes e dos viadutos -mais de 150 mil- é tida como velha e perigosa. O mesmo se diz de ferrovias, de portos e de aeroportos. A rede de escolas públicas, embora tenha recebido investimentos de US$ 500 bilhões em anos recentes, exige reparos e novas instalações. Na área da saúde, são necessários pesados investimentos em modernização e em informatização, sem o que não será possível garantir acesso universal ao sistema, uma das mais recorrentes reivindicações da sociedade americana. Até a exclusão digital, que parece ser um problema de país subdesenvolvido, foi tema relevante da última campanha presidencial e vai demandar recursos bilionários para a implantação da banda larga em escala nacional. No setor de energia, a proposta é aumentar a eficiência e criar programas de fontes alternativas, inclusive o etanol, que diminuam a dependência norte-americana do petróleo importado. Com um programa dessa envergadura, o fator Obama é agradável esperança de Ano Novo não só para os norte-americanos. A nação mais rica e poderosa do mundo tem planos trilionários de investimentos do Estado que refletirão necessariamente na economia global. Além disso, já adota uma política monetária agressiva, que reduziu a taxa de juros quase a zero. Nessas circunstâncias, por mais pessimistas que sejam as perspectivas para 2009, o fator Obama abre espaço para que se acredite no restabelecimento da confiança, condição essencial para a normalização do mercado de crédito e para que a economia global inicie uma ampla fase de recuperação. Bom Ano Novo a todos!
EcoD: Madonna e Elton John

JH anuncia nomes do secretariado ainda hoje

As declarações da primeira-dama do estado, Fátima Mendonça

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Daniela Mercury apresenta o Sol do Sul

O Pôr do Som, acontece no Farol da Barra, dia 1º, a partir das 18 horas.
Dia 28 de janeiro no Festival de Verão Salvador 2009, Daniela vai fazer, especialmente para o Festival, uma prévia do seu novo show, que tem lançamento oficial previsto apenas para abril. A apresentação será aberta com a música de trabalho para o carnaval 2009: Sol do Sul.
Ator brasileiro Douglas Barcellos foi encontrado morto na cidade de Cascais, em Portugal

Lula admite crescimento menor em 2009
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 29, que o governo anunciará em janeiro novas medidas para combater os efeitos da crise financeira global. Segundo o presidente, 2009 será um ano de muito trabalho, que exigirá muita disposição do governo, da sociedade e do empresariado. Lula reconheceu que a economia do País poderá crescer menos do que o previsto, mas destacou que o Brasil continuará avançando e gerando empregos. A meta do Executivo é obter um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas o Orçamento prevê uma alta de 3,5%. O mercado tem estimativas ainda menores. Nesta segunda-feira, o Banco Central divulgou que a previsão do mercado para o PIB do próximo ano está em 2,44%. (Estadão)
Revisão do cenário para 2009
A consultoria Tendências, que acaba de fazer uma revisão do cenário para 2009. Segundo o economista Juan Jensen, o Brasil deve registrar um crescimento de 5,5% em 2008 e 2,6% em 2009. A inflação deve fechar em 4,8% no ano que vem e depois cai para a meta de 4,5% em 2010."2009 será um ano de ajuste para a economia brasileira", afirma Jensen. (Folha)
"Batman - O cavaleiro das trevas" no topo da lista
A revista Variety divulgou a relação dos 15 filmes que mais arrecadaram dinheiro em todo o mundo ao longo de 2008. O primeiro da lista é "Batman - O cavaleiro das trevas". Aproveito e registro para os meus leitores, suas lições em frases soltas retiradas do filme. "Ou você morre herói ou vive o bastante para ver você mesmo se tornar vilão. Não é o herói que merecíamos, mas o que precisávamos. Algumas vezes a verdade não é boa o bastante e as pessoas merecem mais. As pessoas merecem ter a sua fé recompensada."
domingo, 28 de dezembro de 2008
NATAL: Comes & Bebes By Dona Coelha

O Natal com a Família

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