domingo, 28 de setembro de 2008

Joyce Pascowitch nas páginas amarelas

Nas páginas amarelas da VEJA dessa semana a jornalista Joyce Pascowitch conta como encarou a notícia de que tinha um nódulo no seio. Ela descobriu num exame de rotina e recebeu de seu médico a orientação de que precisava fazer uma punção. Isso evoluiu para uma cirurgia de retirada do nódulo. Fiquei impactada com a entrevista...
Eu conheci a Joyce em Salvador onde ela tem uma residência de verão. Ela é uma pessoa inteligente, dinâmica, e muito alegre. Nos últimos anos sua presença entre nós tem sido cada vez mais freqüente, pois ela passou amar a Bahia, suas festas, suas crenças e sua gente. O que me chamou atenção na entrevista, foi a forma como ela lidou com a doença e a rede de proteção que criou para se resguardar. Contou ao marido, filhos, irmãs, empregados muito próximos, e, no escritório, para duas assistentes. Poupou sua mãe e os amigos. Ela conta que não tinha medo da reação das pessoas, apenas sentia que não tinha energia para explicar o que estava acontecendo, e que só tinha forças para lidar com o próprio sofrimento. Agora ela está na fase de tratamento, fazendo a radioterapia e diz que não é a mesma pessoa de antes. De longe, torço pela sua recuperação, esperando que no verão a gente volte a se encontrar e que ela marque presença e volte a ser como antes - com sua voz rouca e sua risada tão alegre!

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