quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Heliópolis é a maior favela da cidade de São Paulo. Anote: é onde está nascendo o bairro do futuro

A história começa com Braz Nogueira, um educador que derrubou, literalmente, os muros da Escola que dirige (Campos Salles). Apoiado por entidades locais, ele conseguiu uma parceria com os governos federal, estadual e municipal para compor o que ele batizou de "bairro educador". O bairro educador, cujo detalhamento está no www.catracalivre.com.br, consiste num sistema que junta, num mesmo espaço, os mais diferentes níveis Escolares, da pré-escola ao ensino médio, além do profissionalizante, voltado às demandas locais. Unindo esses espaços, uma praça se converte em sala de aula. Um galpão se transforma em centro cultural para as mais diversas artes. Para completar, é feita, em torno desses equipamentos, uma rede com ações da assistência social e saúde. O prefeito Gilberto Kassab quer fazer de Heliópolis um modelo a ser replicado na cidade de São Paulo, por viabilizar seu projeto de Escola de sete horas. É também um modelo elogiado pelo governo federal, que vem disseminando, pelo país, o chamado arranjo educativo local. Lá, o arquiteto Ruy Ohtake montou um plano diretor e está mudando a paisagem, ao trazer a cor para as casas; o crítico Antônio Cândido ajudou a montar uma biblioteca; o maestro Bacarelli criou uma orquestra sinfônica; uma universidade (Metodista) apóia uma rádio comunitária. Nessa rede, trabalham PT, PSDB e DEM. O bairro do futuro é aquele voltado ao conhecimento e estimula os talentos, conseguindo fazer uma gestão dos recursos públicos e comunitários. A Escola vai para a rua e a rua para a Escola. (Folha Online)

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