segunda-feira, 10 de novembro de 2008

VidaBoadaBahia e a Caixa das Memórias

Como diz Rubem Alves, abrimos “a caixa das memórias sem vida própria”. E olha que elas “só vêm quando querem. Moram em nós mas não nos pertencem. O seu aparecimento é sempre uma surpresa.” Foi assim que saímos na lancha "Bijú" neste domingo de primavera - dia por excelência pra viver a VidaBoadaBahia. À proporção que cortavámos as águas coloridas da Baía de Todos Santos, envolvidos pela paisagem, com pensamento perdido, e o cheiro do mar, calmamente essa “caixa” foi se abrindo. Ficou com gosto de saudade. Como diz o poeta, “A saudade é uma coisa que fica andando pelo tempo passado à procura dos pedaços de nós mesmos que se perderam.” De lá, Rogério e eu, colhemos bons momentos na companhia de Cinça e Doca e dos anfitriões Gracinha e André a quem agradecemos o passeio!

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