sábado, 18 de outubro de 2008

Os parâmetros presidenciais da crise

Lula já estabeleceu : não quer ver o PIB crescendo menos de 4% em 2009 e 2010. Não quer também que os investimentos do PAC e os recursos para os programas sociais sejam atingidos por eventuais necessidades de ajustes no Orçamento. Estes são os limites que o BC terá de observar na calibração dos juros daqui para frente e que o ministério da Fazenda e o do Planejamento deverão se pautar. A imposição presidencial tem muito a ver com o desejo do governo de não jogar nas costas dos mais pobres os custos dos ajustes, assim como cobra dos países desenvolvidos não "socializarem" os prejuízos do que eles aprontaram. Mas também tem muito do jogo político-eleitoral de 2010. Avalia-se, corretamente, que o grande eleitor de 2010 chama-se "situação econômica" e não propriamente "Lula da Silva". (Migalhas)

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