quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Missa de aniversário de ACM na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. "Um grito de fé, um canto bonito reúne as verdades que eu acredito."

Dia 4 de setembro.
Quando ACM estava vivo costumava comemorar seu aniversário com uma celebração religiosa no coração do Pelô - na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, como aconteceu hoje. Emoção, clima de festa, sincretismo religioso, família, amigos, políticos, e o povo da Bahia. Na homilia, monsenhor Gaspar Sadoc, pároco da Igreja da Vitória e amigo pessoal de ACM, falou sobre a sua ausência - a mais presente de todas. Disse o que todos estavam sentindo: "Sinto Saudades. Não posso negar". Para ele, ACM ultrapassou os limites do tempo, e falou da elegância da alma - pelo desprendimento que ACM sempre demonstrou com o povo da Bahia - com ricos e pobres. A verdade é que ACM encarnava com originalidade o sentimento do povo baiano. Ele não precisava dizer nada, bastava olhar, dar um sorriso, piscar o olho, abraçar... Um turbilhão de emoção nas músicas: Tá caindo flor, Santo Antonio de J. Veloso, Um grito de fé, um canto bonito reúne as verdades que eu acredito, Preta, de Mariene De Castro e J. Veloso, conhecida como “Um abraço negro”. No final, a militância de ACM Neto tomou conta das ruas do Pelourinho, ao som de atabaques e tambores, e o democrata fez o trajeto da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos até o Terreiro de Jesus. Uma chuva fina caía como um sinal de abundância, parecendo anunciar um tempo de boa colheita para o carlismo. Viva viva, meu santo!

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