sábado, 29 de março de 2008

Nota de Dona Ruth Cardoso

Nota distribuída entre os jornalistas em 28/03/2008

Recebi, com indignação, a tentativa de exploração de gastos de representação como se fossem pessoais, sigilosos, não autorizados ou não aprovados. O exercício de atividades oficiais e protocolares, em geral em compromissos externos, compreende despesas de locomoção, hospedagens, recepções a visitantes estrangeiros e outros itens de representação. Nesses casos, são autorizadas as despesas próprias do exercício da função.
A menção pontual de determinados gastos, sem a devida explicação de contexto, datas, finalidade e principalmente a quem coube a autorização, pode dar margem a especulações e até exploração política.
Nunca o dinheiro público foi utilizado em benefício próprio. Mais do que isso, nunca tais gastos foram sigilosos. As despesas eram abertas e todas essas contas já foram aprovadas pelos órgãos competentes.
Entendo ser necessária a abertura das informações sobre todos os gastos de representação, para que estas questões sejam esclarecidas de forma transparente e contextualizadas.
Ruth Cardoso
(Gilda Portugal Gouveia)

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