terça-feira, 21 de outubro de 2008

Piora na educação fora do debate no 2º turno

A piora da qualidade do ensino público é um assunto que passa batido nas campanhas eleitorais de municípios que tiveram queda no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação (MEC). O Ideb piorou em sete cidades onde os eleitores voltarão às urnas no próximo domingo, no segundo turno: São Paulo, Belo Horizonte, Contagem (MG), Juiz de Fora (MG), Montes Claros (MG), Canoas (RS) e Pelotas (RS). Mas a propaganda e até os programas de governo dos candidatos praticamente ignoram o problema. - Para o eleitor médio, a discussão sobre a qualidade da Educação é muito árida. Pelo menos 90% da população brasileira ainda não conhecem esse indicador - diz o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Ricardo Caldas. (...) O Ideb foi criado no ano passado para orientar o PAC da Educação. Ele considera conhecimentos de português e matemática, além das taxas de aprovação. O índice serve de base para as metas de melhoria do ensino até 2021, quando o MEC espera que o Brasil atinja o nível de países desenvolvidos. Será calculado a cada dois anos. O ministro Fernando Haddad admite que vai demorar para o novo indicador virar arma de campanha, mas entende que a questão da qualidade ganhou espaço nestas eleições. - Não tínhamos a expectativa de que fosse ser usado tão rapidamente. Mas o assunto ficou presente na cabeça dos candidatos - disse Haddad, por meio de sua assessoria. (O Globo - RJ)

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