sábado, 11 de outubro de 2008

Neste momento agudo da crise, o foco é...

Neste momento agudo da crise, o foco é buscar portas de saída e não culpados, no ver de Edmar Bacha, um dos responsáveis pelo Plano Real. Ele estava ontem em Nova York, participando de seminário da Universidade de Columbia e de partida para o que será o novo centro das discussões técnicas sobre o assunto: o encontro anual do FMI.Independentemente da reunião do G-7 - prevista para acontecer depois do fechamento industrial diário desta coluna, no começo da tarde -, Bacha considerava forte intervenção "temporária" nos bancos, mas não de forma única. "As regulamentações são muito diferentes. "Cada país hoje está agindo à sua moda, seguindo regulamentação própria. A primeira opção, nos EUA, por exemplo, foi comprar créditos podres dos bancos, repetindo o que fez o Japão em 90. Não foi suficiente e os americanos optaram pela maneira escolhida pela Inglaterra, que por sua vez copiou decisão da Suécia em 92. Como é isso? Coloca-se um montante específico à disposição dos bancos que, voluntariamente, pleiteiam o dinheiro necessário para suprir a escassez gritante. E o que dão em troca? Ações do banco, "vendidas" a preço de mercado. Portanto, se a quantidade de ações for maior que 51% do capital votante, o banco está estatizado. A Escandinávia e a França foram direto. Nacionalizaram seus bancos já há algum tempo, coisa que a Inglaterra fez agora com o Northern Rock. Irlanda e Alemanha? Até ontem, preferiram garantir depósitos dos clientes. (Direto da Fonte)

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