terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Benjamin Steinbruch - O que não fazer

"Prevê-se que 2008, tendo começado aquecido, vai esfriar a partir de julho, por conta do contágio da crise americana, cada vez mais desenhada.
Em situações como essa, o administrador eficiente tende a se preocupar em definir o que fazer para prevenir-se contra a crise. Na atual conjuntura, porém, como o Brasil tem sido mestre em tomar medidas na contramão da tendência mundial, seria interessante elaborar um pouco sobre o que não fazer.
O diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn, sugeriu ao Primeiro Mundo e aos países emergentes que adotem políticas fiscais expansionistas, com aumento de gastos públicos e reduções de impostos, uma receita keynesiana pouco comum na história do Fundo.
A sugestão, portanto, é para que os governo tomem medidas que os economistas chamam de anticíclicas, para estimular a demanda e compensar a tendência natural de contração econômica.
Para resumir, em situações de risco como a atual, tão importante quanto pensar no que "fazer" é saber o que "não fazer".

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