sábado, 28 de junho de 2008

Ayaan Hirsi Ali, a guerreira muçulmana

Ayaan Hirsi Ali, a guerreira muçulmana jurada de morte porque “transgrediu” os dogmas do Islã, chega a Salvador na terça-feira para conferência do Fronteiras Braskem do Pensamento, e faz palestra às 20h, no Teatro Castro Alves. Nasceu em Mogadíscio, na Somália. O pai acreditava na educação das mulheres (até certo ponto) e as protegia da mutilação genital. Quando Ayaan tinha 5 anos, a avó organizou a sua circuncisão. Aos 22 anos, o pai ofereceu a sua mão em casamento a um Canadiano que Ayaan nunca tinha visto antes. Quando foi para a Alemanha - para obter um visto - pegou um ônibus para a Holanda e pediu asilo político: fugiu de um casamento combinado. Mudou o seu ano de nascimento, passou a utilizar o apelido do avô. Usa sapatos de salto alto Channel, tem as unhas dos pés incrivelmente pintadas: "Uma das discordâncias que mantenho com as feministas europeias deve-se ao fato de acharem que emancipação e descuido com a aparência são sinônimos. Obrigaram-me a vestir umas calças horrorosas ou um véu que é exatamente a mesma coisa. Obrigam-me a esconder-me". Tem agora 38 anos, e passa a vida viajando e promovendo o seu livro "Infiel – A história de uma mulher que desafiou o Islã". (Vogue)

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