Antigo Palacete dos Moraes, o Palácio da Aclamação foi residência oficial dos governadores, a partir de 1917 até a década de 1970. O prédio tem arquitetura do final do século XIX, passando por ampliações, reformas e restaurações posteriores para atender às funções exigidas. O salão nobre do palácio é decorado com painéis emoldurados, guirlandas, laços e medalhões, pintados por Presciliano Silva. Seu acervo é composto de mobiliários nos estilos D. José e Luís XV, porcelanas, cristais, bronzes, tapetes persas e franceses e telas de pintores famosos. Os salões de jantar, festas e reuniões, montados como no início do século passado, são um retrato fiel da época. Os quartos têm camas e guarda-roupas originais e dão à sensação de que o tempo ali não passou. A pequena capela, instalada no segundo andar do edifício, remete ao ar de devoção católica que imperava na antiga sociedade baiana. A vista para os jardins do Passeio Público e para a Baía de Todos os Santos é um convite especial para uma visita ao museu. A atração do espaço é a própria remontagem dos tempos áureos do Palacete. O imóvel está com tombamento provisório pelo IPAC/SECULT, cujo processo será submetido ao Conselho Estadual de Cultura (CEC).
PS: o Palacete Moraes era a casa da avó do meu sogro Rogerio Carvalho. De vez em quando ele conta as histórias de sua infância quando ia passar o domingo lá. Almoçava com a família e jogava fuebol com os primos e irmãos. Quando Nilo Coelho foi governador, Solange sua esposa realizou as primeiras obras de restauro do Palacete.
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