O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai detalhar, em Ilhéus, as ações do esperado Plano de Desenvolvimento da Região Cacaueira da Bahia, conhecido como o PAC do Cacau.
O pacote estimado em R$ 2,5 bilhões e que envolve a participação dos ministérios da Fazenda, Agricultura e Integração Nacional está dividido em duas fases, começando pelo saneamento da pesada dívida dos produtores.
O presidente da República, deverá concentrar seu discurso aos cacauicultores nas ações da estratégia de recuperação produtiva da lavoura, evitando dar mais detalhes sobre a complexa engenharia financeira, que envolverá recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), administrado pelo Ministério da Integração. O riscos dos passivos, a maior parte no Banco do Brasil, serão assumidos pelo fundo.
Segundo fontes do PMDB-BA, a solução para a dívida virá de medida provisória, que Lula só editará nas próximas semanas.
As dívidas dos produtores estão divididas em cinco grupos, que vão de R$ 10 mil até acima de R$ 500 mil. A expectativa é de desconto médio de 50%, chegando a 80% nos menores, objetivando a imediata quitação dos débitos.
Até amanhã, políticos, técnicos e produtores terão nova reunião em Brasília com secretários executivos do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, e da Agricultura, Gerardo Fontelles, para tentar fechar os números do deságio da dívida estimada em quase R$ 900 milhões. A preocupação do governo é conseguir uma negociação favorável aos produtores, mas que não se aproxime de um perdão total da dívida. Para o governo que não há plano possível de retomada da economia do cacau sem antes equacionar a questão dos passivos, pois a área de plantio em 86 municípios do Sul da Bahia recuou nos últimos anos de 600 mil hectares para 450 mil.
Contrariando opinião de outros especialistas do setor, Guilherme Henrique Almeida, presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC) descartou a substituição do cacau por outras culturas afinadas com o clima da Mata Atlântica, nem mesmo uma convivência com ela.
"O cacau vive excelente momento no mercado internacional e a Bahia poderá encarar agora o desafio de produzir chocolate de alta qualidade", disse. (A Tarde)
O pacote estimado em R$ 2,5 bilhões e que envolve a participação dos ministérios da Fazenda, Agricultura e Integração Nacional está dividido em duas fases, começando pelo saneamento da pesada dívida dos produtores.
O presidente da República, deverá concentrar seu discurso aos cacauicultores nas ações da estratégia de recuperação produtiva da lavoura, evitando dar mais detalhes sobre a complexa engenharia financeira, que envolverá recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE), administrado pelo Ministério da Integração. O riscos dos passivos, a maior parte no Banco do Brasil, serão assumidos pelo fundo.
Segundo fontes do PMDB-BA, a solução para a dívida virá de medida provisória, que Lula só editará nas próximas semanas.
As dívidas dos produtores estão divididas em cinco grupos, que vão de R$ 10 mil até acima de R$ 500 mil. A expectativa é de desconto médio de 50%, chegando a 80% nos menores, objetivando a imediata quitação dos débitos.
Até amanhã, políticos, técnicos e produtores terão nova reunião em Brasília com secretários executivos do Ministério da Fazenda, Bernardo Appy, e da Agricultura, Gerardo Fontelles, para tentar fechar os números do deságio da dívida estimada em quase R$ 900 milhões. A preocupação do governo é conseguir uma negociação favorável aos produtores, mas que não se aproxime de um perdão total da dívida. Para o governo que não há plano possível de retomada da economia do cacau sem antes equacionar a questão dos passivos, pois a área de plantio em 86 municípios do Sul da Bahia recuou nos últimos anos de 600 mil hectares para 450 mil.
Contrariando opinião de outros especialistas do setor, Guilherme Henrique Almeida, presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC) descartou a substituição do cacau por outras culturas afinadas com o clima da Mata Atlântica, nem mesmo uma convivência com ela.
"O cacau vive excelente momento no mercado internacional e a Bahia poderá encarar agora o desafio de produzir chocolate de alta qualidade", disse. (A Tarde)
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