O principal valor desse Idesp é ajudar a tirar a Educação apenas da mão dos educadores. Até agora, a Escola pública é um assunto essencialmente dos burocratas, dos pedagogos, dos professores e dos sindicatos, numa aliança que, muitas vezes, tem assegurado o pacto da mediocridade. O cidadão comum terá uma arma nas mãos para pressionar o poder público. O novo índice reafirma, com maiores requintes metodológicos, o que todos sabemos: a qualidade sofrível da rede de ensino na região mais rica do país. A novidade é o estabelecimento de metas de longo prazo (até 2030) para cada Escola. Os resultados servirão para aprimorar diagnóstico, concentrar esforços, além de estabelecer remuneração diferenciada. Jamais se conseguirá atingir metas de longo prazo sem pressão contínua da opinião pública -e sem que pais e mães conheçam os números das Escolas de seus filhos, podendo compará-los com o desempenho dos demais colégios do bairro e da cidade. (GILBERTO DIMENSTEIN COLUNISTA DA FOLHA)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
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